Uma operação conjunta entre equipes da Polícia Federal e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) resultou na apreensão de armas e maquinários de mineração na manhã desta segunda-feira, em Parauapebas, localizado no sudeste do Pará. A operação teve como alvo uma empresa que estava explorando minérios ilegalmente, após denúncia feita por uma mineradora autorizada que detinha os direitos de exploração na área invadida.
A investigação teve início a partir de uma representação criminal do Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) e revelou que a empresa invasora estava realizando extração mineral em uma região proibida. Além disso, a empresa havia contratado serviços de vigilância para proteger suas atividades ilegais.
Durante a ação, foram apreendidas duas pistolas, dois revólveres, uma espingarda calibre 12 e várias munições na empresa de vigilância que prestava serviços ao garimpo ilegal. Também foram realizadas buscas e apreensões na residência de um dos sócios da mineradora, onde foram encontrados um aparelho celular e outros itens de interesse para a investigação.
Outros dois mandados de busca e apreensão foram cumpridos em áreas de garimpo, onde foram localizadas duas escavadeiras e um britador. Criminosos chegaram a derrubar árvores na estrada na tentativa de obstruir a passagem das equipes da Polícia Federal.
Segundo informações da polícia, um dos sócios da empresa já havia sido alvo de outros inquéritos da Polícia Federal, incluindo a operação “Curto-circuito” realizada em novembro de 2022, que visava fechar garimpos que representavam riscos para as torres de energia na região.
Em setembro deste ano, o garimpo ilegal já havia sido alvo de uma operação das Polícias Civil e Militar de Belém. No entanto, no dia seguinte à operação, as atividades ilegais foram retomadas. Foi confirmado que a empresa de vigilância continuava prestando serviços de segurança ao garimpo ilegal na segunda-feira da operação conjunta entre a Polícia Federal e o Ibama. Essas ações visam combater atividades ilegais e garantir a preservação ambiental, além de assegurar a legalidade das operações de mineração na região.
(Fonte: Diário do Pará)
