A Amazônia, um dos biomas mais ricos em biodiversidade do mundo, é essencial para a mitigação dos efeitos climáticos globais. No coração da floresta tropical brasileira, o estado do Pará abriga um tesouro inestimável: 28 Unidades de Conservação (UCs) estaduais, gerenciadas com maestria pelo Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-Bio) do Governo do Estado.
Com cerca de 20 milhões de hectares, essas 28 UCs são verdadeiras fortalezas na proteção da diversidade biológica e na redução dos impactos das mudanças climáticas. Esses territórios, divididos em categorias de Proteção Integral e Uso Sustentável, abrangem uma área equivalente ao Estado do Paraná e desempenham um papel vital tanto a nível local quanto global.
Distribuídas por diferentes regiões do Pará, as UCs abrangem uma vasta extensão de florestas, pântanos, rios e diversos ecossistemas. Além disso, essas UCs fornecem habitat para inúmeras espécies de flora e fauna, incluindo algumas ameaçadas de extinção. A preservação desses ecossistemas contribui significativamente para a conservação da riqueza biológica da região e do planeta.

Sequestro de Carbono e Mitigação Climática
A Amazônia é frequentemente chamada de “os pulmões do mundo” devido à sua capacidade única de absorver dióxido de carbono (CO2) da atmosfera. As florestas atuam como sumidouros naturais de carbono, ajudando a mitigar as mudanças climáticas. As UCs no Pará desempenham um papel crucial nesse processo, preservando vastas áreas florestais e contribuindo para a absorção de CO2.
Além de sua importância para a biodiversidade e o clima global, esses vastos territórios fornecem inúmeros serviços ecossistêmicos à sociedade. As Unidades de Conservação mantêm a qualidade da água dos rios, oferecem habitat para peixes, apoiam o ecoturismo e sustentam comunidades locais por meio da colheita sustentável de recursos naturais, como na Floresta Estadual (Flota) do Paru, na região oeste do Pará.
Desafios e Compromissos Futuros
Apesar dos benefícios claros, as UCs estaduais enfrentam desafios significativos, como a pressão do desmatamento, mineração ilegal e expansão agrícola. O compromisso contínuo do Governo do Pará, em colaboração com organizações e a sociedade civil, é fundamental para proteger e expandir essas áreas cruciais.
O presidente do Ideflor-Bio, Nilson Pinto, enfatizou o papel fundamental dessas áreas na proteção da biodiversidade e na mitigação dos efeitos climáticos globais. Ele ressaltou a importância de proteger e conservar as maravilhas naturais da Amazônia e reforçou a necessidade contínua de esforços para preservar e expandir o número de Unidades de Conservação Estaduais no Pará.
Essas ações são essenciais não apenas para a manutenção da biodiversidade, mas também para o combate às mudanças climáticas em nível global. Proteger a Amazônia e suas Unidades de Conservação é fundamental para o futuro do planeta.
(Fonte: Ag. Pará)