A Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará) prorrogou até o dia 14 de agosto de 2025 o prazo para que produtores rurais, pecuaristas, agricultores familiares e representantes de propriedades atualizem os cadastros dos animais mantidos em suas propriedades. A atualização é obrigatória em todo o território paraense, exceto no Arquipélago do Marajó, e abrange todas as espécies existentes, como bovinos, búfalos, equinos, suínos, aves, peixes, entre outras.
A medida faz parte da estratégia do Pará para manter o reconhecimento internacional de área livre de febre aftosa sem vacinação. Desde a retirada da vacina, a vigilância baseada em fatores de risco tornou-se fundamental para garantir a sanidade animal e fortalecer o controle agropecuário no Estado, o que inclui ações regulares de inspeção clínica de animais, mapeamento de propriedades e atualização do cadastro agropecuário.
Importância do cadastro
O diretor-geral da Adepará, Jamir Macedo, ressalta que a declaração dos rebanhos é indispensável para manter a saúde e o trânsito seguro dos animais. “Com a retirada da vacina contra febre aftosa, intensificamos nossas ações de vigilância. Esse novo prazo é mais uma oportunidade para os produtores realizarem a declaração do rebanho. Quem não fizer pode enfrentar sanções administrativas, incluindo a suspensão da emissão da Guia de Trânsito Animal (GTA), essencial para o transporte de animais”, explicou.
O cadastro agropecuário é uma ferramenta estratégica para garantir a vigilância e a saúde animal no Estado. Com base nos dados atualizados, é possível planejar ações de prevenção, controle e erradicação de doenças, promovendo segurança sanitária e sustentabilidade para o setor agropecuário. Além disso, ele atende às exigências do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa) e segue normas internacionais do Código Sanitário dos Animais Terrestres, da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA).
Como realizar o cadastro
Os produtores rurais ou representantes legais devem se dirigir a uma unidade da Adepará de seus respectivos municípios, das 8h às 17h, portando a relação completa de todas as espécies presentes na propriedade. A lista deve incluir detalhes como a quantidade, espécie, idade e sexo dos animais.
Para esta etapa da campanha, escritórios em municípios como Xinguara, Redenção, Tucumã, Pacajá, São Félix do Xingu e Novo Repartimento receberam reforço logístico e de pessoal, com 20 novos servidores dedicados ao atendimento dos produtores. “É fundamental que todos que possuem qualquer animal em suas propriedades compareçam às unidades da Adepará para realizar a atualização. Esses dados são indispensáveis para mantermos a qualidade sanitária e garantirmos a segurança do trânsito dos rebanhos”, reforçou Barbra Lopes, gerente de Rastreabilidade e Cadastro Agropecuário da Adepará.
Impacto da medida
Manter o cadastro atualizado é fundamental para o fortalecimento da cadeia produtiva paraense, que lidera em destaque no cenário nacional. O reconhecimento do Estado como área livre de febre aftosa sem vacinação não só fortalece a economia local, como também abre portas para exportações em mercados mais exigentes. Segundo a Adepará, o compromisso com ações de vigilância, controle e sanidade agropecuária é vital para consolidar o avanço da agropecuária do Pará.
Serviço
- Prazo final: 14 de agosto de 2025
- Quem deve atualizar: Produtores rurais, pecuaristas e representantes legais.
- Onde: Unidades da Adepará em todos os municípios do Pará (exceto no Arquipélago do Marajó), das 8h às 17h.
- Documentos e informações: Relação completa de animais da propriedade, com quantidade, espécie, idade e sexo de cada um.
A Adepará reforça que a atualização é obrigatória para todos e garante condições ideais de vigilância, saúde e desenvolvimento sustentável para o setor agropecuário em todo o Estado.
Fonte: Agência Pará
