A Agência de Regulação e Controle dos Serviços Públicos de Transporte (Artran) lançou uma operação ampla no combate ao transporte clandestino de passageiros nas regiões sul e sudeste do Pará. Em menos de um mês, quatro ônibus e diversos veículos de passeio foram apreendidos por operarem de forma irregular em rotas intermunicipais. Com foco em garantir segurança e regularidade no transporte público, as ações terão reforço especial durante todo o mês de julho, período em que aumenta a demanda de passageiros devido às férias escolares.
Municípios estratégicos, como Tucuruí, Parauapebas e Xinguara, foram alvo das operações, que buscam coibir um problema recorrente na região: empresas autorizadas apenas para rotas interestaduais atuando ilegalmente em trajetos entre municípios do Estado, sem autorização da agência reguladora. Um dos casos destacados pela fiscalização ocorreu com um ônibus da linha Teresina-Tucuruí, flagrado operando em rotas intermunicipais sem a devida permissão.
“O transporte clandestino representa um risco direto à vida dos passageiros e desordem no sistema de transporte público. Nossa missão é restabelecer a segurança, a legalidade e o respeito ao usuário, garantindo que todos os operadores cumpram as normas estabelecidas”, afirmou Wildson Mello, diretor de Fiscalização da Artran.
Impacto do transporte clandestino
Segundo a Artran, a atividade de transporte irregular prejudica empresas que seguem as normas de operação, compromete a seguridade dos usuários e representa um problema persistente nas áreas de grande movimentação. Com a ausência de fiscalização mais ampla por parte de órgãos federais em alguns pontos rodoviários, certas empresas passaram a atuar indevidamente, impactando operadores regulares e expondo passageiros a condições precárias e inseguras.
“A competição desleal afeta quem trabalha dentro da legalidade. Empreendedores que investem em vistoria, regularização e segurança não podem ser penalizados pela omissão dos operadores clandestinos. Vamos continuar intensificando a fiscalização para garantir um transporte justo e seguro à população”, explicou José Cruz, coordenador do Transporte Rodoviário da Artran.
Operações ampliadas no mês de julho
As fiscalizações serão realizadas com maior frequência em rodoviárias e trechos intermunicipais de alto fluxo. De acordo com a Artran, o objetivo não é apenas impedir a atuação de clandestinos, mas também assegurar que as empresas regulares estejam cumprindo todas as exigências legais. Isso inclui a verificação de documentação, vistorias em dia e itens de segurança adequados.
“O período de férias escolares é caracterizado por uma ampliação na procura pelo transporte público, e isso requer ainda mais atenção. Não vamos medir esforços para garantir que os passageiros possam viajar com tranquilidade e segurança”, acrescentou Wildson Mello.
Além disso, a Artran reforça que os passageiros devem denunciar qualquer irregularidade identificada nos serviços de transporte. As denúncias ajudam na localização e no combate aos operadores clandestinos que comprometem a organização do sistema.
Como denunciar irregularidades
A população pode contribuir com o trabalho da Artran enviando denúncias por diferentes canais. Reclamações e informações sobre veículos irregulares podem ser registradas diretamente na Ouvidoria da Artran:
– E-mail: ouvidoria@artran.pa.gov.br |
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- WhatsApp: (91) 98418-6173
- Presencialmente: em postos de atendimento nos terminais rodoviários e hidroviários ou na sede da Artran, em Belém.
Compromisso com um transporte seguro
A atuação da Artran no combate ao transporte clandestino reforça a necessidade de um sistema regulado eficiente, que respeite as regras e priorize a segurança dos passageiros. A Agência permanece comprometida em intensificar as ações em defesa de um transporte público mais organizado, seguro e acessível para toda a população paraense.
Com as operações em curso, a expectativa é de que a presença da fiscalização sirva de alerta tanto para operadores ilegais quanto para empresas regulares que precisam manter a conformidade com as normas.
Fonte: Agência Pará