A Diretoria de Gestão da Biodiversidade (DGBio) do Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-Bio) concluiu reuniões nos dias 14 e 15 para avaliação das ações realizadas em 2023 e definição de estratégias para o ano de 2024. O encontro teve como objetivo analisar o desempenho das atividades voltadas à manutenção da biodiversidade no estado do Pará.
Com Belém escolhida como sede da COP 30, a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas em 2025, o Ideflor-Bio planeja intensificar suas ações voltadas à proteção da diversidade biológica até a realização do evento. O diretor da DGBio, Crisomar Lobato, conduziu a reunião, destacando conquistas como a criação da Estação Ecológica do Mamuru, a elaboração da Lista das Espécies da Flora Ameaçada de Extinção do Pará e projetos como o de reintrodução e monitoramento de ararajubas na Região Metropolitana de Belém.
O Ideflor-Bio também seguirá com o Projeto de Apoio à Gestão e à Restauração Florestal da Terra Indígena Alto Rio Guamá, firmado em parceria com a Universidade do Estado do Pará (Uepa) e o Centro de Cooperação Internacional em Pesquisa Agronômica para o Desenvolvimento do Governo Francês (Cirad). O projeto visa fortalecer organizações indígenas para atuarem na restauração florestal e na rede produtiva de mudas e sementes.
Outras ações, como educação ambiental, capacitação de profissionais e estímulo à pesquisa científica na área da biodiversidade, também foram discutidas. O compromisso do Ideflor-Bio em conciliar desenvolvimento socioeconômico com a conservação da biodiversidade foi reforçado por Crisomar Lobato, que ressaltou a importância dessas iniciativas para a preservação ambiental.
(Fonte: Ag. Pará)
