Pará Lidera Ações de Conservação no Dia Internacional da Biodiversidade

Pará Lidera Ações de Conservação no Dia Internacional da Biodiversidade

No Dia Internacional da Biodiversidade, celebrado nesta quinta-feira, o estado do Pará destaca seu papel de liderança na conservação ambiental, impulsionado pelo Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-Bio). Um dos projetos mais notáveis é a Reintrodução e Monitoramento de Ararajubas (Guaruba guarouba), símbolo da Amazônia e essencial para a conservação da biodiversidade na área metropolitana de Belém.

Na terceira fase do projeto, mais de 80 ararajubas foram reintroduzidas no Parque Estadual do Utinga “Camillo Vianna” e regiões próximas. A nova fase prevê a liberação de mais 30 aves até o final de 2025, como parte das ações para a COP30, que acontecerá em Belém. O objetivo, segundo Rubens Aquino, técnico em Gestão Ambiental do Ideflor-Bio, é estabelecer uma população viável de ararajubas livres, apoiando o compromisso com a biodiversidade.

Além das reintroduções, o projeto celebra o nascimento de novos filhotes na natureza, evidenciando o sucesso da estratégia. “A comunidade local é crucial”, comenta Aquino, sublinhando o papel vital das atividades de educação ambiental em colaboração com escolas e instituições.

Crisomar Lobato, diretor de Gestão da Biodiversidade do Ideflor-Bio, destaca a união de ciência, educação e inclusão social na conservação. “O projeto das ararajubas simboliza uma política pública ambiental estruturada”, afirma, valorizando a biodiversidade como ativo do desenvolvimento sustentável.

As atividades do Ideflor-Bio, incluindo o fortalecimento das Unidades de Conservação e o apoio às populações tradicionais, são vistas como referência nacional. Segundo Nilson Pinto, presidente do Ideflor-Bio, o Dia Internacional da Biodiversidade reforça o papel de destaque do Pará na agenda ambiental global. “A reintrodução das ararajubas é um gesto de esperança”, conclui, destacando a importância ecológica e cultural destas aves para o bioma amazônico.

O projeto convida a sociedade a valorizar a biodiversidade não apenas em números, mas em seu impacto real e cotidiano na vida paraense.

Fonte: Agência Pará