Pesquisadora desenvolve projeto de integração comunitária e valorização da biodiversidade amazônica.

Pesquisadora desenvolve projeto de integração comunitária e valorização da biodiversidade amazônica.

Fonte: Ag. Pará

Com o objetivo de impulsionar a geração de trabalho, renda e senso de pertencimento nas comunidades locais, a pesquisadora Zilda Santos está liderando o projeto “Integração da comunidade Ererê à cadeia de valor do buriti como estratégia de fomento à Bioeconomia Paraense”, com o apoio da Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas (Fapespa), entidade vinculada ao governo estadual. A proposta visa valorizar os produtos e subprodutos da biodiversidade amazônica, além de rastrear e certificar a produção agropecuária.

Zilda Santos, professora da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), teve seu projeto aprovado em um edital de 2022 da Fapespa, voltado para estudos e pesquisas em bioeconomia. A iniciativa, alinhada com o Programa Amazônia Agora (PEAA) do governo do Pará, está localizada na Área de Preservação Ambiental Estadual Paytuna, no município de Monte Alegre, região oeste do estado.

O projeto se encaixa nos objetivos do Plano Estadual de Bioeconomia (PlanBio), concentrando-se na valorização das cadeias produtivas e na promoção de negócios sustentáveis. A iniciativa busca apoiar a produção de inventários do potencial extrativista do buriti e de outros produtos florestais tradicionais, além de fortalecer as organizações comunitárias por meio de formações em gestão organizacional e desenvolvimento de projetos.

Segundo Zilda Santos, o apoio da Fapespa é essencial para a execução do projeto, incluindo recursos para deslocamento da equipe de pesquisa e aquisição de equipamentos. Ela destaca também a colaboração de outras instâncias do governo estadual, como o Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Estado do Pará (Ideflor-Bio), na implementação das ações.

Marcel Botelho, presidente da Fapespa, ressalta a importância do investimento em pesquisa científica para promover o desenvolvimento sustentável e a valorização do conhecimento tradicional na região amazônica. Em 2023, a Fundação destinou mais de R$ 11,3 milhões para projetos de bioeconomia, visando impulsionar a inovação e a sustentabilidade na região.

(Fonte: Ag. Pará)