Pará Enfrenta Desafios na Vacinação contra a Poliomielite.

Pará Enfrenta Desafios na Vacinação contra a Poliomielite.

Fonte: Ag. Pará

No Dia Mundial do Combate à Poliomielite, celebrado em 24 de outubro, a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) ressalta a importância de atingir a meta anual de vacinação de rotina contra a poliomielite no Pará. A meta é vacinar pelo menos 95% das crianças menores de um ano. Atualmente, o estado alcançou apenas 47% da meta, o que exige esforços para atingir o objetivo até o final do ano. Em 2020, o percentual foi de 66%, e em 2021, de 57%.

A poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, é uma doença contagiosa aguda causada pelo poliovírus. Ela pode resultar em graves implicações no sistema nervoso central, como atrofia e paralisia, especialmente nos membros inferiores.

A coordenadora da Divisão de Imunizações da Sespa, Jaíra Ataíde, destaca a gravidade da doença e a necessidade de conscientização sobre a importância da imunização. Ela enfatiza que a poliomielite, embora já tenha sido erradicada, ainda representa uma ameaça de retorno devido à baixa cobertura vacinal e à disseminação de informações falsas.

No Brasil, a prevenção da poliomielite ocorre por meio da vacinação nas Unidades Básicas de Saúde. É fundamental manter altas taxas de cobertura vacinal, que são alcançadas com a aplicação da Vacina Inativa de Poliomielite (VIP) em três doses (aos 2, 4 e 6 meses de idade) e com o reforço da Vacina Oral Poliomielite (VOP) em duas doses (aos 15 meses e 4 anos).

A Sespa solicita maior adesão das prefeituras e da sociedade civil organizada na campanha de vacinação. A secretária de Estado de Saúde, Ivete Vaz, enfatiza a importância de atingir a meta de vacinação contra a poliomielite e destaca que a sociedade não deve expor as crianças ao risco de uma deficiência física evitável. Ela pede aos pais que façam sua parte e vacinem suas crianças.

(Fonte: Ag. Pará)